Morreu, na tarde deste sábado, 10, aos 70 anos, o jornalista Juarez Malta. Com passagens por rádio Continental, pela RBS TV e pela extinta TV Gaúcha, entre dezembro e janeiro, precisou ser internado, após ter caído em casa e tido convulsões. Desde então, não recuperou a saúde. O comunicador também tinha problemas nos rins e nos pulmões, que entraram em falência na sexta-feira, 9, além de sofrer com escaras. O velório acontece neste domingo, 11, às 14h e o sepultamento às 14h30, no cemitério São João, Rua Ari Marinho, 297, bairro Higienópolis, em Porto Alegre. As informações foram repassadas à reportagem pela amiga e jornalista Núbia Silveira. Ele deixou esposa e seis filhos.

O amigo, também jornalista e publicitário, Carlos Kober publicou uma dedicatória a Juarez nas redes sociais, em que relembrou o trabalho de ambos no projeto 'Andiamo', série de reportagens da RBS TV veiculado nos anos 1980, produzida em parceria com a Telemontecarlo, da Itália, que contava a história da migração italiana ao Estado. "Vamos lembrar de ti como no dia que te vi pela primeira vez, a bordo daquele bote Zephyr de borracha, mostrando em italiano como é que os antigos colonizadores venceram suas dificuldades e assentaram praça", homenageou.

Marco Poli foi outro jornalista a lembrar de Juarez. "Ele não era apenas um baita repórter, mas uma criatura de coração. Triste fim para um guerreiro valoroso. Foi meu amigo, brigou comigo, mas sempre demos um jeito de reatar. Perde o Jornalismo, um craque e nós perdemos o amigo", escreveu.

A lembrança sobre o sucesso enquanto profissional também foi descrita por Ricardo Azeredo. "Juarez sempre será uma referência para os que o conheceram. Não convivi profissionalmente com ele, mas lembro de seus trabalhos como repórter, que me inspiraram no meu começo. Que Deus guarde um bom lugar pra ele na redação celestial", relatou em depoimento.