Mais Inovação soma R$ 66 bilhões para investimentos em projetos até 2026

Iniciativa foi anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, no final do ano passado

Para este ano, secretário Guila Calheiros prospecta investimentos em outras áreas - Crédito: Rodrigo Cabral/ASCOM/MCTI/Reprodução

O programa Mais Inovação soma R$ 66 bilhões para investimentos em projetos de Inovação para empresas até 2026. A iniciativa foi anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no final do ano passado e reúne instrumentos que apoiam empresas em ações conjuntas com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Do valor total, R$ 41 bilhões são para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fndct), sendo que R$ 16 bilhões são recursos não reembolsáveis. O saldo relativo ao crédito terá os menores juros da história para a inovação: 4%. Será o maior aporte já realizado na área. Os recursos estão sendo direcionados para projetos alinhados às missões estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e os eixos estruturantes da nova estratégia nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação definida pelo MCTI.

Além da iniciativa, também houve investimentos para o desenvolvimento de projetos de parques tecnológicos com um aporte de cerca de R$ 557 milhões do FNDCT, em 16 projetos de parques tecnológicos em implantação e 32 projetos em operação. "O programa Mais Inovação está diretamente conectado às missões do CNDI, que focam na revisão da política de indústria brasileira focada na sustentabilidade, desenvolvimento social, inclusão para tornar o Brasil cada vez mais competitivo", ressaltou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Guila Calheiros.

Segundo Guila, a pasta teve um papel fundamental de conectar a produção de conhecimento com a geração de produtos e serviços para a sociedade, de levar soluções para os problemas que a comunidade tem a partir da indústria para a geração de emprego e renda. "Em 2023, nós apoiamos quase mil empresas e startups por meio de programas como o 'Centelha' e o 'Conecta Startup'", disse.

Para este ano, o secretário prospecta o investimento em outras áreas. "Destaco aqui entre as novidades a criação de um programa nacional em conexão com outras secretarias do ministério para tecnologias quânticas, fortalecendo esse setor que é estratégico para qualquer país", afirmou.

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