Com o tema 'Democracia, Direitos dos Povos e do Planeta - Outro Mundo é Possível', começou nesta manhã, 23, em Porto Alegre, o Fórum Social Mundial (FSM) de 2023. Promovido por centrais sindicais e movimentos sociais, o evento terá como sede principal a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS) (Praça Marechal Deodoro, 101, no Centro). A ação terá 150 atividades - entre debates sociais, políticos e culturais - até o próximo sábado, 28.

A iniciativa é um contraponto ao Fórum Econômico Mundial, que ocorre no mesmo período em Davos, na Suíça. Para Claudir Nespolo, secretário de Organização e Política Sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado, vive-se uma alteração de rumos no Brasil. "Essa mudança é popular, é democrática, é negra, é indígena, é feminista, é de resgate de direitos, é em defesa do meio ambiente, mas só será concreta se houver organização e mobilização da sociedade."

Conforme a organização, a edição deste ano não é conduzida pelo Conselho Internacional do FSM, e se trata de um evento regional com caráter mundial. Representantes do Governo Federal devem participar, como as ministras Margareth Menezes, da Cultura, e Nísia Trindade, da Saúde.

Atividades

Desde esta manhã, a Assembleia sedia encontros. Um deles será o painel 'A Luta dos Povos no Contexto de um Mundo Multipolar', que acontecerá hoje, 23, às 19h no Auditório Dante Barone. Na quarta-feira, 25, às 17h, será realizada a Marcha pela cidade, com concentração no Largo Glênio Peres. Já na quinta e sexta-feira, 26 e 27, ocorrerá o Seminário Internacional. No sábado, 28, no Parque Farroupilha, a Redenção, o Festival Social Mundial encerrará o evento.

arte da programação será transmitida ao vivo no canal do YouTube da TV Assembleia, como a ação das 19h de hoje, e o debate 'Em defesa da água pública', que acontecerá amanhã, às 14h, no Plenarinho da ALRS. Mais informações sobre a iniciativa podem ser adquiridas no site do FSM.