Por Cleidi Pereira, de Lisboa, Portugal

Durante quatro dias, o mundo esteve de olhos - e ouvidos - voltados para Lisboa. Aproximadamente 2,6 mil jornalistas cobriram a terceira edição da Web Summit, que começou na segunda-feira, 5, e se encerra nesta quinta, 8. Boa parte dos profissionais credenciados é da Europa, mas há representantes de mais de 100 países, incluindo o Brasil. De acordo com a organização do evento, mais de mil veículos estão presentes, como CNN, Forbes, CNBC, Bloomberg, Financial Times e Wall Street Journal.

Entre os veículos brasileiros credenciados para cobrir a Web Summit, constam Globo News, Época Negócios e Folha de S.Paulo, entre outros. Também há profissionais do Rio Grande do Sul, como Patrícia Knebel, do Jornal do Comércio, que acompanha a comitiva de empresários gaúchos, e Fernanda Pugliero, que mora na Alemanha e faz a cobertura para a Deutsche Welle Brasil. Fernanda, que cobriu o evento no ano passado para o Correio do Povo, diz que o mais desafiador é "conseguir acompanhar todas as atividades que acontecem e encontrar todas as fontes que seriam interessantes para uma matéria".

Assim como tudo o que diz respeito à Web Summit, a estrutura de apoio à imprensa é imensa. No Media Village, há sempre café, água, wifi e lanches à disposição. O difícil, em determinados horários, especialmente no final da manhã e do dia, é conseguir um lugar na redação, com capacidade para abrigar, pelo menos, 300 profissionais trabalhando ao mesmo tempo. Há, ainda, uma área com cabines para entrevistas e espaço para coletivas.

Considerada a maior conferência de empreendedorismo, tecnologia e inovação da Europa, a Web Summit nasceu em 2010, em Dublin, na Irlanda, e mudou-se em 2016 para Lisboa, onde deverá permanecer por mais uma década. Nesta edição, a estimativa era a de que cerca de 70 mil pessoas de 159 países passassem pela Altice Arena e pela Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações. A cobertura em tempo real de Coletiva.net tem apoio de BriviaDez e Grupo Bandeirantes.