Democracia combina com censura?

Por Vítor Bley, para Coletiva.net

Vítor Bley - Crédito: Reprodução

Este artigo é um direito de resposta, solicitado pelo jornalista Vítor Bley, devido à publicação da coluna 'Um voto pela manutenção e fortalecimento da democracia', escrita pela colunista de Coletiva.net Márcia Martins.


Nos mais diversos segmentos temos visto  a expressão "queremos de volta a democracia". Mas quando e onde falta democracia no atual governo? O presidente Jair Bolsonaro, desde que assumiu a presidência, tem enfrentado um turbilhão de críticas, muitas das quais mentirosas. A grande mídia tem omitido as grandes realizações da administração e manipulado informações cotidianamente. Também não se observa no poder judiciário a isenção que deveria ter, que, aliás, vem agindo de forma arbitrária. Mas, nem com todas essas enormes adversidades, Bolsonaro cogitou alguma medida restritiva.

O presidente age em alguns momento com grosserias ou palavras impróprias, mas qual o ser humano, que desafiado e agredido diariamente consegue se manter calmo? E é bom destacar: já discutiu com jornalistas, mas jamais calou ninguém. Será que a democracia que a esquerda quer é o modelo empregado em Cuba, Venezuela, Nicarágua e outros países governados pelos amigos do Lula, que fecham os veículos "indesejáveis"? 

Provavelmente seja isso. Aliás, o candidato petista já anunciou que quer a regulação da mídia e ninguém da esquerda contesta. De certa forma, isso já vem acontecendo na prática com os pedidos do PT aceitos pelo STF e TSE. Uma vergonha! Diversos profissionais da Jovem Pan estão censurados. Há uma quantidade grande de mídias censuradas. Mas os defensores da democracia, da liberdade de imprensa, da liberdade de expressão pouco ou nada comentam. 

A Constituição Brasileira, tantas vezes lembrada, está sendo desrespeitada e os que levantam a voz são censurados. Bela democracia! A democracia da esquerda já está dando mostras e os jornalistas que têm o compromisso com a verdade não podem se calar. Vivemos um período perigoso. Quando se tira a liberdade de expressão, toda população é enganada. Só o que é oficial pode ser publicado. Isso é próprio das piores ditaduras. 

Durante o regime militar no Brasil, já tivemos uma prova do que é censura. Os censores entravam nas redações e escolhiam o que podia ou não ser divulgado. Assim, ocorreu nos regimes totalitários, como durante o nazismo, fascismo e ainda ocorre no comunismo. Não podemos ter retrocesso. O Muro de Berlim foi derrubado em 1989 e expôs o quanto esses regimes são danosos ao desenvolvimento e ao bem-estar das pessoas. 

O presidente Bolsonaro faz um governo sério e com ministros altamente competentes. O Brasil, apesar de todas as adversidades resultantes da pandemia da Covid-19, de uma grave crise hídrica em 2021 a guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura oito meses, reage muito bem e é um exemplo de superação ao mundo. Enquanto isso, os países integrantes do Foro de São Paulo vivem em crise com a população na miséria. 

Um exemplo bem próximo de nós é a Argentina. No governo de Alberto Fernández (Partido Justicialista, de esquerda), que como Lula, havia anunciado durante a campanha presidencial picanha e cerveja ao povo, hoje vive uma enorme crise e aumento da miséria. A inflação anual, que no Brasil é de 6,85%, na Argentina está batendo em quase 80%, a mais alta em três décadas. A moeda argentina está em constante desvalorização. Um dado interessante entre os países "socialistas" na América do Sul: a evasão de venezuelanos é imensa. 

No Brasil, a maior porta de entrada desses imigrantes é o estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela. Conhecedores do drama que vivem os venezuelanos, que tem no comando o "socialista" Nicolás Maduro, os roraimenses foram em peso às urnas. Roraima registrou a menor abstenção do país com 24,7% e 69,57% dos eleitores votaram em Jair Bolsonaro. Isto demonstra que quem conhece a esquerda e não sofre da Síndrome de Estocolmo não vota neles. 

Não queremos mais a roubalheira e a corrupção, nem a censura. A maioria dos brasileiros é honesta e não tolera safadezas. Já perdemos muito dinheiro em 16 anos de governo petista, que não resolveu o problema da miséria, muito pelo contrário, deixou uma nação endividada ilusão e pelo desemprego que eles criaram.  Queremos um Brasil que sirva de modelo à toda terra pela democracia real, de economia forte, de pessoas felizes e seguras, longe das drogas e da criminalidade. Temos que mostrar aos nossos filhos e netos que o crime não compensa. É por isso, com a responsabilidade de um jornalista ético, que preza a verdade, a democracia e a liberdade que voto em Jair Bolsonaro 22.

Vítor Bley é jornalista

 

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