Startups gaúchas avaliam participação no South Summit 2023

Coletiva.net conversou com algumas empresas nascentes sobre o legado do evento

Marketplace reuniu estandes de startups - Crédito: For Real Company

Um dos pilares do South Summit é a conexão entre startups e investidores, para além da competição também proporcionada, que, neste ano, contou com 2.020 inscritas. Mesmo aquelas que não disputam oficialmente o interesse pelo capital encontram no evento uma série de oportunidades, especialmente no que se refere a conexões, relacionamento e novas alternativas. Coletiva.net conversou com algumas dessas startups sobre suas percepções.

A edtech Grano, por exemplo, estava presente no South Summit com um estande no pavilhão Marketplace - espaço reservado para empresas de diversos portes apresentarem seus negócios. E, de acordo com Cristiano Meditsch, head de Negócios, foi uma experiência incrivel. "Saímos do evento com uma lista de mais de 200 empresas interessadas em conhecer melhor nossa tecnologia de microlearning para treinamento de equipes. Agora é colher este excelente resultado com o fechamento de negócios", comemorou.

O mesmo percebeu Cezar Gehm, CEO da PipeRun, uma CRM de vendas e atendimento. Na visão dele, foi muito bom estar no Cais Mauá na última semana e poder experimentar a convivência com "toda aquela diversidade de gente". Ele ressaltou ainda o resultado do que começa com um simples encontro entre dois conhecidos. "Lá, quando encontrávamos uma pessoa e começávamos a conversar, ela logo nos apresentava para outra. E, assim, éramos inseridos em um negócio grande - algo que não seria possível se não estivesse em um ambiente como aquele."

Ainda na linha do relacionamento, Flávia Peres, CEO da Euvatar Storyliving, empresa focada em realidade aumentada, defendeu que o contato pessoal deve estar acima de plataformas. "Não importa as tecnologias disponíveis no mercado. A base de uma boa comunicação segue sendo a mesma, que é a conexão humana", disse ao portal. Ainda, salientou a importância, por exemplo, das assessorias de imprensa nesse contexto. "Ela estabelece um papel fundamental, porque o mundo é das pessoas, por pessoas e para pessoas."

Outras possibilidades

No comando de uma fabricante de computadores de alta performance, a Razor Computadores, e na lista da Forbes Under 30, Grégory Reichert também enalteceu o networking que o evento proporciona, ao salientar que estavam reunidos um grande número de investidores com quem puderam conversar. Por outro lado, o CEO da startup foi em busca de mais: "Estivemos no South Summit para nos inteirar do que está ocorrendo e mapear as principais inovações, buscando a constante evolução do nosso modelo de negócio".

E nem só de empresas nascentes se faz um evento desses. Há também quem já passou da fase de startup e ainda assim fez questão de estar presente. É o caso de Gabriel Goltz, CEO da 2Cloud, uma empresa de soluções em nuvem. Para ele, foi muito produtivo estar lá e convidar alguns clientes para prestigiar o evento. "A devolutiva deles, de que o South Summit superou todas as expectativas nos quesitos networking, negócios e tecnologia, assinalou que foi um excelente investimento. É o Brasil mais aberto para o mundo", comemorou.


O time de jornalistas de Coletiva.net acompanhou em tempo real o South Summit Brazil - edição brasileira de um dos maiores eventos internacionais de Inovação e Tecnologia -, realizado de 29 a 31 de março, no Cais Mauá, em Porto Alegre. Neste ano, estudantes da Escola de Comunicação, Artes e Design (Famecos) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) reforçaram a cobertura do portal, que contou com matérias e entrevistas exclusivas sobre o evento, repercutidas nas redes sociais - Facebook, Twitter e Instagram -, além de drops em Coletiva.rádio. O apoio foi do Grupo RBS e da Famecos.

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