Cinco perguntas para Erik Farina

Jornalista, que deixou a Redação de veículo, é um dos novos integrantes Fabíola Bach Comunicação Estratégica

O Jornalista Erik Farina, durante visita ao Google, na Califórnia, Estados Unidos - Divulgação

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Erik Farina, sou gaúcho de Porto Alegre e jornalista formado pela PUCRS. Casado com a Grazieli Binkowski e pai do Miguel, de três aninhos. Atualmente, trabalho com Comunicação Corporativa, uma experiência bem recente para mim. Trabalhei com reportagem desde 2004, quando entrei na Revista Amanhã ainda como trainee, e comecei a escrever sobre Economia. Me apeguei ao tema desde o início. Escrevia sobre gestão de empresas, inovação, liderança e carreira. Tive 'professores' sensacionais na revista, donos de alguns dos melhores textos que já li: Eugênio Esber e Andreas Muller. Em 2006, fui convidado pelo Luiz Guimarães, então editor de Economia do Jornal do Comércio e que havia sido meu chefe na Amanhã, para trabalhar no JC. Topei, e foi mais uma ótima experiência, onde peguei o ritmo de Redação. Em 2011, fui chamado para a Zero Hora. Convivi com Marta Sfredo, Giane Guerra, Nilson Vargas, Marcelo Flach, Marçal Leite e a saudosa Bela Hammes, profissionais que sempre admirei e com os quais procurei aprimorar meu trabalho. Fiquei na RBS até janeiro de 2021.

2 - Como foi o convite para integrar a equipe da Fabíola Bach Comunicação Estratégica?

Na verdade não foi bem um convite, diria que foi uma aproximação espontânea. Eu já havia trabalhado com a Fabíola na ZH, e nos demos muito bem. Quando ela abriu a empresa de comunicação, passamos a conversar sobre mercado de trabalho, estratégia corporativa e visões de negócio, e reforcei a sensação de que tínhamos muito em comum. No final do ano passado, contei a Fabíola que pretendia dar um novo rumo à minha carreira, trabalhando com Comunicação Corporativa, e ela me abriu esta oportunidade de firmarmos uma parceria.

3 - O que lhe fez deixar a atuação em veículo e apostar no planejamento de Comunicação empresarial?

Meu desejo, desde que entrei na faculdade, era trabalhar com texto. A Redação me oportunizou esta prática diária. E fui muito feliz: tive oportunidade de conviver com os melhores jornalistas do Estado, fiz muitas reportagens especiais, ganhei prêmios dos quais me orgulho e fiz coberturas internacionais em locais que jamais imaginava conhecer, como Marrocos, Noruega e o Vale do Silício. Foi uma trajetória rica, mas nos últimos anos comecei a sentir que o ciclo estava completo. E como tinha esta familiaridade com temas de gestão e empreendedorismo, inclusive com um pós-graduação em Gestão de Empresas, resolvi tocar um projeto particular para a minha carreira.

4 - Quais são os principais aprendizados do dia a dia em Redação que você traz ao novo desafio?
A Redação é essencial para todo jornalista, imagino a dificuldade que passa um profissional de comunicação empresarial que não tenha tido alguma vivência dentro de um jornal, rádio, TV ou site de notícias. Conhecer a rotina de uma Redação, como funciona o nascimento e a construção de uma pauta, como se firma a relação entre fonte e jornalista, quais são as pessoas que decidem sobre as reportagens em cada veículo, quais temas seduzem os colunistas, qual o timing para a sugestão de uma entrevista. Isto tudo se torna mais claro quando você está dentro de uma Redação, e são conhecimentos essenciais para um bom assessor de comunicação. Além disso, na ZH toquei vários projetos especiais nas áreas de Inovação e Finanças Pessoais, e trago este método para o contexto do planejamento de comunicação.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Esta é uma ótima pergunta, mas para a qual não tenho uma resposta fechada. O Jornalismo está mudando muito rapidamente, e as nossas vidas também, em razão da pandemia. Temos novas rotinas, descobrimos novos valores e novas formas de trabalhar. Estou muito feliz trabalhando com Comunicação Corporativa, a convivência com a Fabíola e o Sérgio Villar é valiosa em aprendizados, e temos obtido belas conquistas juntos. Realmente, vejo que estou conseguindo ajudar as empresas a se comunicarem com a sociedade e conquistarem seu espaço na mídia. Pretendo me aprimorar nesse segmento, iniciar em breve um curso de gestão de Redes Sociais e mergulhar mais no aprendizado de Comunicação Estratégica. São mercados promissores, os quais tenho muito o que aprender e avançar. 

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