O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última semana, a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que aponta que mais brasileiros estão assinando serviços de streaming e cada vez menos TV por assinatura. Conforme o levantamento, a televisão segue como o aparelho central nos lares brasileiros, com 93,3% dos 20,1 milhões de domicílios particulares possuindo pelo menos um equipamento em 2024.

O estudo apontou que, em 2024, o acesso a serviços pagos de streaming de vídeo atingiu 32,7 milhões de casas brasileiras com televisão, representando um aumento de 1,5 milhão de lares em comparação ao ano anterior. Segundo o IBGE, esse número corresponde a 43,4% dos domicílios com televisão, um crescimento de 1,3% em relação aos 42,1% registrados em 2023.

A pesquisa revelou que 8,2% dos lares com acesso a streaming pago de vídeo em 2024 não possuíam acesso à TV aberta tradicional ou a serviços de TV por assinatura. Esse percentual tem crescido consistente, saindo de 4,7% em 2022 e 6,1% em 2023. 

TV por assinatura

Conforme o estudo, o serviço de TV por assinatura estava presente em 18,3 milhões de casas em 2024, ou 24,3% daqueles com televisão. Uma redução de 0,9% em relação a 2023 e uma queda ainda mais acentuada quando comparada a 2016, quando a média brasileira era de 33,9%.

O estudo registra que, entre os domicílios sem TV por assinatura, as principais razões citadas foram o custo elevado, 31%, e a falta de interesse, 58,4%. O levantamento também constatou que 9,1% dos entrevistados afirmaram que os vídeos acessados pela internet substituíram o serviço.