A segunda fase da pesquisa 'A Inteligência Artificial (IA) para Jornalistas Brasileiros' indica que as redações incorporaram ferramentas de IA em suas rotinas de trabalho. As tarefas estão relacionadas às mais automatizadas, como revisão de textos, pesquisa de dados e transcrição de áudios. O levantamento é realizado pelo grupo de pesquisa Tecnologias, Processos e Narrativas Midiáticas da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), com apoio e divulgação do Portal dos Jornalistas. 

Na avaliação dos profissionais, a IA tem se mostrado uma boa aliada na otimização do tempo e na melhoria da qualidade do conteúdo jornalístico produzido. Mas eles destacam a necessidade de uma supervisão humana permanente. Estas são algumas conclusões da segunda fase do estudo (a primeira pode ser conferida aqui). 

A nova edição será divulgada completa, nesta segunda-feira, 16, logo mais, no final do dia. Ele revela ainda que os jornalistas consideram baixo seu conhecimento sobre essa tecnologia e que há uma percepção de falta de treinamento oferecido pelas empresas de Comunicação. Também, relatam preocupações sobre a importância de se respeitar direitos autorais e de manter a transparência sobre o uso de IA, além da falta de originalidade do material produzido, pois são recorrentes. 

Os profissionais destacam a necessidade da definição de parâmetros para o uso responsável no Jornalismo. Porém, apontam a carência de manuais organizados pelos meios de Comunicação que atuam com regramentos nesse sentido. Para a pesquisa, foram ouvidos mais de mil jornalistas de diversos veículos jornalísticos do Brasil.