'Um Piano Dentro da Noite': jornalista Marcelo Villas-Bôas autografa obra na Feira do Livro

Publicação relata a história de amor entre os pais do comunicador, o músico Aristides Villas-Bôas, e a mãe, Noêmia

Livro é uma homenagem aos pais do autor - Crédito: Divulgação

Foi em meio à chegada da pandemia de Covid-19 que Marcelo Villas-Bôas decidiu mexer na gaveta de memórias afetivas e fazer o que sempre sabia: escrever. Assim nasceu 'Um Piano Dentro da Noite', que relata a história de amor entre seus pais, o músico Aristides e Noêmia Villas-Bôas. A obra será autografada nesta quarta-feira, 9, às 16h30 na Feira do Livro de Porto Alegre. 

No livro, Marcelo conta a história de vida do pai, falecido há 50 anos, e da mãe dele, mulher que foi atrás de um grande amor e teve o desafio de, aos 35 anos, ficar viúva e com três filhos para criar. O autor define a obra como um livro musical, que é a homenagem que um pianista como o pai gostaria. A epígrafe de cada um dos vinte capítulos traz uma letra musical, começando pela década de 1940, quando Aristides começou suas primeiras apresentações públicas, no salão da Pensão de sua mãe, no centro de Porto Alegre.

No prefácio do livro, o jornalista e amigo Liberato Vieira da Cunha escreve ter revisitado a própria adolescência lendo 'Um Piano dentro da Noite': "Memórias afetivas como estas levam à recriação de sons, momentos, vozes, músicas, conversas, leituras, sabores, mas em particular de amores, emoções e sentimentos". 

Conforme Vieira,"Marcelo Villas-Bôas, com todo o talento que colocou nesta obra definidora e definitiva, nos conduz a ainda mais longe: devolve-nos aos circos, aos cinemas de calçada, como o Marabá e o Baltimore, a Lupicínio, a Quintana, a Elis, ao Hino da Legalidade".

O escritor Alcy Cheuiche resume na orelha do livro, "A obra é um verdadeiro mergulho no passado. Não só de seus personagens principais, Aristides e Noêmia, mas também de Porto Alegre, desde a enchente de 1941, até os nossos dias."

Sobre o autor 

Marcelo Villas-Bôas é jornalista, com passagens na imprensa do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Brasília. Trabalhou em veículos como Diário de Notícias, Folha da Tarde, Correio do Povo (em Porto Alegre e na sucursal de Brasília), Zero Hora e Gazeta Mercantil Regional. Em assessoria de imprensa, atuou por 30 anos na Assembleia Legislativa, tendo sido superintendente de Comunicação Social e, por meio de concurso, ingressou no Governo do Estado. Aos 46 anos de contribuição, pediu a aposentadoria.  Nos últimos anos, Marcelo participou de duas coletâneas de contos - 'Contos Contemporâneos', de 2019, da Oficina de Alcy Cheuiche, e Literando, da Oficina de Lúcio Feliciate, no mesmo ano. Em 2020, publicou pela Lettere & Parole o 'Contos de Porto Alegre'. 

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