Cinco perguntas para Vitor Bley
Comunicador é formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?
Chamo-me Vitor Bley de Moraes. Nasci em Porto Alegre. Sou formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Passei por grandes veículos de Comunicação. Comecei na Rádio Guaíba, onde iniciei a minha atividade como repórter. Na época, a emissora era uma referência em termos de Jornalismo. Tinha uma absoluta liderança de audiência.
Fui lançado repórter esportivo por Armindo Antônio Ranzolin, que foi, por muitos anos, um dos melhores narradores esportivos do Brasil. Da Guaíba, fui para a Rádio Gaúcha, em 1986. Na época, a RBS fez fortes investimentos e acabou revertendo a liderança que pertencia à Caldas Júnior.
Na Rádio Gaúcha, fui repórter de Geral, Economia e Política. Ainda na emissora, exerci a chefia de Reportagem. Também atuei na diretoria de Comunicação e Marketing da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e em diversas assessorias de imprensa em órgãos públicos e privados.
Em 2024, participei do lançamento do programa Acontecendo, atuando como repórter e produtor. Sou colunista da Revista Expansão há sete anos e sou sócio com o colega jornalista Charles Soveral da TV Editorial, que oferece serviços em telas de vídeo para empresas, principalmente consultórios e clínicas médicas.
2 - Porque optou pelo Jornalismo?
Meu pai, Sérgio Câmara de Moraes, trabalhava no Correio do Povo e trazia para, todos os dias, o Correio do Povo, a Folha da Manhã e a Folha da Tarde. Tinha tanta vontade de ler, que fui alfabetizado antes de entrar na escola. Também era louco por rádio. Gostava de ouvir notícias e esportes. E música, gostava de ouvir a Continental, um estilo de programação que muitas emissoras FM vieram a adotar. O rádio vivia um tempo dourado. Tudo isso me influenciou a ser jornalista.
3 - Em março, junto ao Charles Soveral, você criou a TV Editorial. Como tem sido a experiência nesse período?
A experiência na TV Editorial tem sido muito boa. O serviço de TV Corporativa é muito interessante e útil. Imagine um paciente aguardando a chamada, por um longo tempo, sendo obrigado a assistir um canal de TV comercial, podendo ter uma programação com informações úteis da clínica. Fora o setor da saúde, o serviço pode ser estendido a outros segmentos como consultórios médicos, revenda de veículos, etc.
4 - Na sua opinião, quais são os principais desafios da profissão?
A profissão de jornalista está bastante diferente e é preciso se reinventar diariamente. As mídias tradicionais estão perdendo muito espaço para as plataformas digitais. Sinto falta das grandes reportagens, mas o tempo das pessoas está muito reduzido.
5 - Quais são os seus planos para os próximos cinco anos?
Vamos continuar apostando e ampliando as possibilidades na TV Corporativa. Tenho um filho de 15 anos, o João Vitor. Com ele criamos um canal no Youtube, 'Os Inguinorante', que oferece conteúdo de sátira e humor das coisas do cotidiano. Vamos aperfeiçoar.