Outubro Rosa: "Nós somos maiores que a doença!", acredita Fernanda Rosito

No terceiro conteúdo da série especial do Coletiva.net, fundadora da Fernanda Rosito Marketing segue a batalha contra a doença, que voltou em 2020

Fernanda Rosito segue lutando contra o câncer - Gabi Stein

Depois de um autoexame, em 2018, Fernanda Rosito recebeu o diagnóstico: estava com câncer de mama. Em 2020, ele reapareceu. Apesar do medo e do cansaço, a fundadora da Fernanda Rosito Marketing mostra positividade ao dizer que "nós somos maiores que a doença!". A jornalista conversou com o Coletiva.net sobre como é passar por este processo. 

A entrevista é o terceiro conteúdo da série especial do portal. As matérias publicadas remetem à participação do veículo na campanha mundial deste mês. A iniciativa alerta sobre os cuidados e a realização dos exames para o diagnóstico precoce da enfermidade.

A série estreou na terça-feira, 27, com o levantamento dos casos e ações da mídia no Rio Grande do Sul, bem como o depoimento da jornalista Alice Bastos Neves. Na quarta-feira, Laura Azevedo, head de Inteligência Criativa da Moove, mostrou seu otimismo para enfrentar a doença. 

Medo e apoio da família

Não foi fácil lidar com a notícia de que estava doente. "O chão se abriu e o teto caiu sobre a minha cabeça. Foi um baque. Um misto de medo, pânico e desconhecimento, mas nunca tive medo de morrer. Meu medo sempre foi de viver doente."

Ela começou a fazer quimioterapia a cada 21 dias. Devido aos efeitos colaterais, não conseguiu seguir trabalhando. Como contou à reportagem, ficava mal de 10 a 15 dias, perdeu cabelo, cílios, sobrancelha e todos os pelos do corpo. "Tinha aspecto de doente, cor de doente. Era impossível chegar em um cliente." 

Para enfrentar o processo, disse que o amor da família, amigos e a fé a ajudaram.

Manter um sorriso no rosto

Em 2020, Fernanda descobriu uma recidiva, ou seja, o câncer estava de volta. O primeiro sentimento não foi nada positivo. Para ela, emocionalmente, esta vez foi mais pesada. Isto porque ficou com medo: das reações, que já sabia que teria, e de morrer.

Já os sintomas físicos foram mais leves, pois fez outro tipo de quimioterapia, além de uma nova cirurgia. Ficava em torno de quatro a cinco dias indisposta e não perdeu o cabelo. "O que pra mim foi bem significativo." A jornalista deve começar novas sessões de radioterapia em novembro.

Ela segue trabalhando, mas em um ritmo bem menor. "Embora eu nunca tenha assumido a ninguém e, principalmente, a mim, nesse momento, exatamente desde a semana passada, estou mudando os processos de trabalho para tirar o pé do acelerador. Difícil assumir, mas tô bem cansada!"

Maior do que a enfermidade

Viver essa trajetória traz ensinamentos. "Passamos a valorizar muito mais a vida e os momentos que antes não percebíamos. As coisas passaram a ter valores muito maiores. Um simples café da manhã se tornou muito mais especial."

Para quem, assim como ela, está passando por esse momento, Fernanda indica fé, amor e alto astral. "Nós somos maiores que a doença! Não é fácil, mas com sorriso no rosto a gente consegue aliviar um pouco.E façam autoexame!"

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